sexta-feira, julho 14, 2006

palestina: um holocausto no século xxi?


http://www.bubbleshare.com/album/46717/overview

El cinismo de Israel y sus aliados
En la madrugada de ayer el Ejército israelí volvió a entrar en Gaza matando a una veintena de personas, entre ellas un matrimonio y siete de sus hijos ­con edades entre 4 y 16 años­ cuya casa fue destruida. Por la tarde, se produjo un nuevo ataque que causó al menos otras cinco víctimas mortales. Estas acciones de Israel, totalmente contrarias al derecho internacional y a las múltiples resoluciones de la ONU sobre la zona, no originaron ninguna reacción en las cancillerías occidentales. Sin embargo, la captura de dos soldados israelíes en una zona ocupada de Líbano, a cargo de las milicias de Hizbulah, dio lugar a la rápida reacción de la Unión Europea y Estados Unidos. La primera exigió la liberación inmediata de los soldados ocupantes y «contención» a las partes, mientras que la Casa Blanca se ponía de inmediato de parte de Tel Aviv y extendía sus acusaciones a Siria e Irán.
La captura de los militares israelíes ha sido entendida por la población palestina, y por aquellos que en la zona defienden sus reivindicaciones, como la única forma de lograr que Israel entre en una negociación sobre la situación de los miles de prisioneros palestinos, entre ellos numerosos menores de edad. A la vista de que las potencias mundiales cierran los ojos ante las atrocidades que comete Israel, los palestinos y quienes apoyan su causa tratan de dar con sus propias fórmulas para defenderse. Así puede entenderse, por ejemplo, que frente a la versión de los hechos que se ofrece en Occidente, los expertos del Consejo de Ministros de Interior de los Países Arabes, reunidos ayer en Túnez, calificaran de «acto de terrorismo de Estado» la invasión de las tropas israelíes en el sur del Líbano y consideraran que las capturas de militares, tanto por Hizbulah como por Hamas, constituyen «acciones legítimas de resistencia a la invasión».
Por contra, la llamada de Israel a Naciones Unidas solicitando que haga cumplir a Líbano las resoluciones sobre el desarme de Hizbulah son de un cinismo hiriente, cuando el Gobierno israelí no sólo incumple las resoluciones que le afectan a él, sino que invade el sur de Líbano cuando lo considera oportuno, viola el espacio aéreo de los estados vecinos en clara actitud amenazante y secuestra a miembros del legítimo Gobierno palestino. Y todo indica que la situación todavía puede empeorar. Sus últimas actuaciones y advertencias sobre Líbano anuncian un incremento de la crisis en la zona cuyas consecuencias no son todavía previsibles.



Editorial de Gara (13.07.06)
Gara

quinta-feira, julho 13, 2006

la otra campaña: méxico em acção



Estúpido culpar al EZLN por no apoyar a López Obrador: Marcos
No somos amigos de AMLO, somos enemigos de toda la clase política, subraya

En entrevista con La Jornada, el subcomandante Marcos comenta el proceso electoral desde la perspectiva de la otra campaña. Se muestra convencido de que ganó Andrés Manuel López Obrador, pero reitera que, quede quien quede, la crisis del sistema político es profunda y está en curso un fraude promovido por las autoridades federales y la cúpula panista. Se remonta mes y medio atrás, "cuando el supuesto bajón de AMLO y la subida de Felipe Calderón con encuestas pagadas, y luego AMLO repunta antes de la elección. Según información que teníamos, en el IFE se empezó a hacer un guardadito de millón y medio de votos, para compensar la desventaja de Calderón.

>> versão publicada em La Jornada
http://www.jornada.unam.mx/2006/07/07/018n1pol.php

>> versão completa da entrevista
http://chiapas.indymedia.org/display.php3?article_id=124434

>> a otra campaña no jornal La Jornada
http://www.jornada.unam.mx/laotra/

>> artigo sobre a organização do movimento popular em Oaxaca
Oaxaca’s Social Rebellion Faces New Challenges as the Movement Enters a New Phase
http://www.narconews.com/Issue42/article1966.html

>> informação sobre o movimento zapatista
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/
http://chiapas.indymedia.org/

>> videos sobre o EZLN e La Outra Campaña
http://www.youtube.com/results?search=ezln&sort=relevance&page=1

quarta-feira, julho 12, 2006

Petição: 1 Milhão de Europeus Contra a Energia Nuclear



Nós, os abaixo-assinados, solicitamos à Comissão Europeia, Parlamento Europeu e a todos os Estados-membros que:
  1. parem ou evitem a construção de novas centrais e instalações nucleares na União Europeia,
  2. lancem um plano que leve ao abandono da energia nuclear na União Europeia,
  3. invistam massivamente na poupança energética e no desenvolvimento das energias renováveis,
  4. acabem com o Tratado Euratom que apoia massivamente a energia nuclear através de financiamento público.

http://www.million-against-nuclear.net/index_pt.php

segunda-feira, julho 10, 2006

episódios da luta de classes I

Do Brasil: homenagem prá canalhada que orbita a bolha da ilusão de liberdade,
e que se alimenta da sujeira que só a ode ao voto obrigatorio acumula.

http://www.youtube.com/watch?v=U8FlqPrWxus

sexta-feira, julho 07, 2006

Em Timor calam-se as vozes...






Na manhã de Quarta-feira, 21 de Junho 21, 2006, um destacamento das tropas Australianas aquarteladas no complexo da Educação Não-Formal em Vilaverde em Dili, impediram o pessoal do Ministério da Educação de hastear a bandeira de Timor-Leste, e por sua vez, hastearam a bandeira Australiana.


Timor: é só o começo

Publicado na Visão em 6 de Julho de 2006

A crise política em Timor, para além de ter colhido de surpresa a maior parte dos observadores, provoca algumas perplexidades e exige, por isso, uma análise menos trivial do que aquela que tem vindo a ser veiculada pela comunicação social internacional. Como é que um país, que ainda no final do ano passado teve eleições municipais, consideradas por todos os observadores internacionais como livres, pacíficas e justas, pode estar mergulhado numa crise de governabilidade? Como é que um país, que há três meses foi objecto de um elogioso relatório do Banco Mundial, que considerou um êxito a política económica do Governo, pode agora ser visto por alguns como um Estado falhado?

À medida que se aprofunda a crise em Timor Leste, os factores que a provocaram vão-se tornando mais evidentes. A interferência da Austrália na fabricação da crise está agora bem documentada e vem desde há vários anos. Documentos de política estratégica australiana de 2002 revelam a importância de Timor Leste para a consolidação da posição regional da Austrália e a determinação deste país em salvaguardar a todo o custo os seus interesses. Os interesses são económicos (as reservas de petróleo e gás natural estão calculadas em trinta mil milhões de dólares) e geo-militares (controlar rotas marítimas de águas profundas e travar a emergência do rival regional: a China). Desde o início da sua governação, o primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, um político lúcido, nacionalista mas não populista, centrou a sua política na defesa dos interesses de Timor, assumindo que eles não coincidiam necessariamente com os da Austrália. Isso ficou claro desde logo nas negociações sobre a partilha dos recursos do petróleo em que Alkatiri lutou por uma maior autonomia de Timor e uma mais equitativa partilha dos benefícios. O petróleo e o gás natural têm sido a desgraça dos países pobres (que o digam a Bolívia, o Iraque, a Nigéria ou Angola). E o David timorense ousou resistir ao Golias australiano, subindo de 20% para 50% a parte que caberia a Timor dos rendimentos dos recursos naturais existentes, procurando transformar e comercializar o gás natural a partir de Timor e não da Austrália, concedendo direitos de exploração a uma empresa chinesa nos campos de petróleo e gás sob o controlo de Dili.
Por outro lado, Alkatiri resistiu às tácticas intimidatórias e ao unilateralismo que os australianos parecem ter aprendido em tempos recentes dos seus amigos norte-americanos. O Pacífico do Sul é hoje para a Austrália o que a América Latina tem sido para os EUA há quase duzentos anos. Ousou diversificar as suas relações internacionais, conferindo um lugar especial às relações com Portugal, o que foi considerado um acto hostil por parte da Austrália, e incluindo nelas o Brasil, Cuba, Malásia e China. Por tudo isto, Alkatiri tornou-se um alvo a abater. O facto de se tratar de um governante legitimamente eleito fez com que tal não fosse possível sem destruir a jovem democracia timorense. É isso que está em curso.
Uma interferência externa nunca tem êxito sem aliados internos que ampliem o descontentamento e fomentem a desordem. Há uma pequena elite descontente, quiçá ressentida por não lhe ter sido dado acesso aos fundos do petróleo. Há a Igreja Católica que, depois de ter tido um papel meritório na luta pela independência, não hesitou em pôr os seus interesses acima dos interesses da jovem democracia timorense ao provocar a desestabilização política com as vigílias de 2005 apenas porque o governo decidiu tornar facultativo o ensino da religião nas escolas. Toleram mal um primeiro-ministro muçulmano, mesmo laico e muito moderado, porque o ecumenismo é só para celebrar nas encíclicas. E há, obviamente, Ramos Horta, Prémio Nobel da Paz, um político de ambições desmedidas, totalmente alinhado com a Austrália e os EUA e que, por essa razão, sabe não ter hoje o apoio do resto da região para a sua candidatura a Secretário-Geral da ONU. Foi ele o responsável pela passividade chocante da CPLP (Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa) nesta crise. A tragédia de Ramos Horta é que nunca será um governante eleito pelo povo, pelos menos enquanto não afastar totalmente Mari Alkatiri. Para isso, é preciso transformar o conflito político num conflito jurídico, convertendo eventuais erros políticos em crimes e contar com o zelo de um Procurador-Geral para produzir a acusação. Daí que as organizações de direitos humanos, que tão alto ergueram a voz em defesa da democracia de Timor, tenham agora uma missão muito concreta a cumprir: conseguir bons advogados para Mari Alkatiri e financiar as despesas com a sua defesa.
E que dizer de Xanana Gusmão? Foi um bom guerrilheiro e é um mau presidente. Cada século não produz mais que um Nelson Mandela. Ao ameaçar renunciar, criou um cenário de golpe de Estado constitucional, um atentado directo à democracia por que tanto lutou. Um homem doente e mal aconselhado, corre o risco de hipotecar o crédito que ainda tem junto do povo para abrir caminho a um processo que acabará por destruí-lo.
Timor não é o Haiti dos australianos, mas, se o vier a ser, a culpa não será dos timorenses. Uma coisa parece certa, Timor é a primeira vítima da nova guerra-fria, apenas emergente, entre os EUA e a China. O sofrimento vai continuar.
Boaventura de Sousa Santos

quinta-feira, julho 06, 2006

los lunes al sol


Los lunes al sol
2002 (espanha - frança - itália)
Fernando León de Aranoa

synopsis:
MONDAYS IN THE SUN / SYNOPSIS
A city on the northern coast which turned its back on the countryside long ago and surrounded itself with industries which forced it to grow disproportionately, pushing and shoving, fed it with immigration and workers, and painted a horizon of chimneys, of problems and hopes, of future uprooting.
A group of men who walk its hilly streets every day, looking for life’s emergency exits. Long term fear, people who perform a balancing act at the end of the month and at the beginning too, performers without a net and without an audience, without applause at the end, who daily walk the tightrope of precarious employment, who prop up their existence with a scaffolding of hope, and convert their few happy moments into trenches, conversation, routine, as if the shipwreck from which they daily try to save themselves weren’t theirs, while they talk of their exploits and laugh, at everything and nothing in particular, full of hope, relaxed, on a Monday morning in the sun.
Fernando León de Aranoa


quarta-feira, julho 05, 2006

to dance or not to dance...














A festa não é só alienação, o artista deve mostrar que está preocupado com o mundo que o rodeia...

Este é um contributo de Paul Edge DJ underground de dancemusic.

http://www.djpauledge.com/wewillnotbesilenced/

terça-feira, julho 04, 2006

nem todos os homens são ratos...










I and Pangur Ban my cat,
Tis a like task we are at:
Hunting mice is his delight,
Hunting words I sit all night.

anónimo, séc IX